sábado, 14 de fevereiro de 2009

Enquanto ouvia o silêncio...

Enquanto ouvia o silêncio,A minha mente era o seu próprio espaço,Possa eu estar entre outros seres, estar perto deles, agir perante...reagir perante...eu estou só comigo,Amor...sim já me envolvi, mas não tivesse eu tido amor a correr-me nas veias em tempos, pensaria, e entenderia que só dois idiotas puderiam senti-lo verdadeiramente,a tentarem desesperadamente fundir os seus extâses exagerados num unico ser, auto transcendente, enquanto se devoramIdiotas,Sois vós...Idiota sou eu...fui...serei sempre...no fim estarei só...posso ter escrito, as minhas visões interiores e sentimentos, um poço onde pingam palavras que acabam por gerar frases, acerca de experiências e sensações,mas nunca as experiências própriamente ditas...Talvez seja louco,talvez...Eu falo comigo mesmo enquanto escrevo,talvez seja apenas diferente do vulgar homem ou mulher,Estes simbolos que se lêem referem-se a minha exclusiva existência, a minha mediocre experiência,Estes simbolos são letras, melhor ainda, são presentes,através deles poderás ver-te no meu lugar,Ou melhor, poderão tentar ver-se como eu me vejo, como se isso interessa-se alguma coisa...Por outro lado estas palavras, talvez, possam ser sentidas, mas falhem por não elucidarem, ou talvez, elucidem demais,Como podem os sãos saber como se sentem os loucos? Estais elucidado agora?Existe um interior para experimentar assim como um exterior,Já as minhas visões, essas cumprimentam-me no limiar do meu sono,Fico como se apenas pudesse inspirar, só expirando ao escrever,Fico acordado num suspiro que leva do profundo ao mais profundo significado,contudo tornei-me consciente da minha mente enquanto sustinha o meu respirar,Este vácuo, o qual não está vazio mas está trancado,Através do fumo eu apercebo-me de tudo por termos de intensidade de existência, profundidade de significância,não mais os meus olhos se importam com problemas de percepção objectiva, eles agora respondem a outra ordem,Ai minha indiferença à maioria das coisas, é devido a ser consciente da minha realidade mitigada,Como desejo destrancar a minha mente... usar a minha total e absoluta percepção,A minha mente individual e curta não aceita esta imagem da realidade,O interesse no tempo que passa é decadente e cai para zero,O meu interesse no espaço é reduzido e dá-me liberdade...No entanto a minha habilidade de me recordar e de pensar correctamente é pequena se não totalmente reduzida...Egomaniaco podereis pensar, eu, eu, eu, acho que não sou podes ser tu e não o sabes...Também possuis o teu mundo interior, como é o teu?Estou quieto e ouço o silêncio...enquanto vós assim me observais ai fora, nem imaginais cá dentro...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Every man should have his Leia...

That night came without warning,
I wish i knew how to express,
What in the dark my heart had felt,
Something i had to surpress,
So that i would not hurt again,
Since you are my knew good friend,
I wish that you would understand,
In the past much harm i've done,
In the future maybe i'll forget,
But at the present i feel the blame,
There's to much pain for what i was,
And it burns what now i am,
If you would show me your way,
I trust i could be better,

How i wish not to upset her,
I have to leave this life of fiction,
I wish i could just listen,
Damn i should be a better listener...
Instead i fill our time with nonsense,
She think's i don't see the beauty of her words,
But here i prove, indeed i can,
She's turning into my vice,

You are my new reality,
You give me my tranquility,
You should be my stability,
But you're not my only anxiety,
Altough i wish you were,
Who knows what we might become,
Don't care either,
Don't want to think about the future,
I just want to connect with the present,
Don't be angry for some of the things i say,
Mostly because i don't even know why i've said them,
You defy my existence,
Defy my pour intelect,
You pull me towards you,
and Surround me with your way of being you,
You put a smile on my ugly bastard face,
Ocasionally i wish i'd love you,
More than i aldready do,
Leia...
You've got the power to change my ways.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Conto-te histórias...

Juntos dormiram, juntos sorriram
Ali se despiram, ali se envolveram,
Sem receio ou qualquer apreensão,
Tanto se amaram que nenhum breve beijo era de contentação,
Sem nenhuma previsão,
Um dia o coração dela ao chão caíu,
Em mil bocados se partiu,
Cada um mais bonito e brilhante que o outro,
Mil corvos vieram e cada um, um pedaço levou,
Ficou corpo e mente,
Mas o coração ausente,
Numa angústia visceral,
Ele não quis mais sentir,
Com uma faca afiada, o próprio coração ele arrancou,
Ao chão o atirou,
Para que os corvos viessem,
Vieram voando e pairando,
Nos pedaços pegaram,
Nem um resto deixaram,
Juntos por fim os corações ficaram,
Mas os seus corpos enfim,
A natureza morta passaram.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Eu só queria...

Ás vezes gostava de não sentir,
Negar toda a emoção,
Nem sequer querer sorrir,
Não esboçar o meu desejo com uma expressão que seja,
Para quê sentir quando não se tem quem se deseja,
Chamem-me criança com birra, ou imaturo,
Mas só quem sente é que sofre,
Não mais ter dor, ai...
O Karma atacou-me,
Levou a esperança de conquistar o meu bem mais precioso,
É cedo eu sei mas não pára de crescer,
Cada dia que passa a emoção aumenta e mata mais um pouco de mim,
Por quanto tempo irei aguentar até que me consuma de vez,
Já tirei a máscara,
Mostrei quem sou, não assustei ou afastei aqueles olhos em que me perco vezes sem conta,
Mas olham-me de forma diferente,
Dizem-me que não,
No entanto não consigo deixar de me afogar neles,
Estou a ir ao fundo,
Estou sem ar,
E eu só a quero amar...